quarta-feira, 6 de abril de 2016

Santa Missa Pro Spnso et Sponsa

RITO DO MATRIMÔNIO


Entrada da Imagem de Nossa Senhora
da congregação Mariana

Hino: Senhora nós vos louvamos 



Procissão de Entrada
Sacerdote e Acólicos
Padrinhos e Noivo



Entrada da  Noiva
Cannon em Ré Maior
Johann Pachebel




Entrega do Bouquet a Nossa Senhora
Hino Ave Maria, Virgo Serena









I. APRESENTAÇÃO DOS NUBENTES

Chegados os noivos ao altar, e colocados diante dos genuflexórios, o noivo à direita, ambos de pé e sem luvas, volvendo-se o pároco aos circunstantes diz:

Aqui se acham presentes, a fim de se unirem pelo sacramento do Matrimônio, o Sr. N. e a Sra. N.

Se entre eles existir algum impedimento canônico que torne o casamento nulo ou ilícito, quem o souber é obrigado a denunciá-lo sob pecado mortal.

Pausa.

II. CONSENTIMENTO

O sacerdote interrogará o noivo da seguinte forma:

N., queres receber N., aqui presente, por tua legítima esposa, conforme o rito da nossa santa Mãe, a Igreja?

Responderá o noivo:
- Quero

Interrogará depois a noiva:

N., queres receber N., aqui presente, por teu legítimo marido, conforme o rito da nossa santa Mãe, a Igreja?

Responderá a noiva:
- Quero



O sacerdote poderá, também, antes de dizer “Eu vos declaro unidos, etc.,” fazer que os cônjuges repitam o consentimento recíproco.

Fará o noivo dizer:

Eu, N., te recebo, N., por minha legítima esposa, pelo sacramento do Matrimônio indissolúvel.

Fará a noiva dizer:

Eu, N., te recebo, N., por meu legítimo esposo, pelo sacramento do Matrimônio indissolúvel.



III. CONFIRMAÇÃO DA IGREJA


Tomado o consentimento mútuo dos nubentes, o sacerdote convida-os a juntarem as mãos direitas, e diz:



Ego conjúngo vos in matrimónium, in nómine Patris, + et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen.


Eu vos declaro unidos em Matrimônio, em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo. Amém.



Asperge as mãos dos esposos com água benta, dizendo:

Pela aspersão da água benta Deus todo-poderoso vos conceda a sua graça e sua bênção.


III. ENTREGA DAS ALIANÇAS




V. Adjutórium nostrum in nómine Dómini.
R. Qui fecit caelum et terram.


V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.

V. Dóminus vobíscum.
R. Et cum spíritu tuo.


Oratio.
Bénedic, Dómine, ánnulum hunc, quem nos in tuo nómine benedícimus, ut quae eum gestáverit, fidelitátem íntegram suo sponso tenens, in pace et voluntáte tua permáneat atque in mútua caritáte semper vivat. Per Christum Dóminum nostrum.
R. Amen.


V. A nossa proteção está no nome do Senhor
R. Que fez o céu e a terra.

V. Ouvi, Senhor, minha oração.
R. E chegue a vós meu clamor.

V. O Senhor esteja convosco.
R. E contigo também.


Oremos.
Abençoai, + Senhor, estas alianças que benzemos + em vosso nome, para que aqueles que vão usá-las, guardando recíproca fidelidade, permaneçam em paz na vossa vontade e vivam sempre em mútuo amor. Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.




Em seguida o sacerdote asperge as alianças com água benta, em forma de cruz.




IV. BÊNÇÃO DAS ALIANÇAS




O esposo, recebendo a aliança da mão do sacerdote, coloca-a no dedo anular da mão esquerda da esposa, enquanto o sacerdote diz:



In nómine Patris, + et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen.


Em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo. Amém.



O mesmo fará ao receber o esposo a aliança que lhe é entregue pela esposa.
E logo acrescenta, estando os esposos ajoelhados:



V. Confírma hoc, Deus, quod operátus es in nobis.
R. A templo sancto tuo, quod est in Jerúsalem.





Kýrie, eléison.
Christe, eléison.
Kýrie, eléison.

Pater noste (secreto)

V. Et ne nos indúcas in tentatiónem.
R. Sed líbera nos a malo.

V. Salvos fac servos tuos.
R. Deus meus, sperántes in te.

V. Mitte eis, Dómine, auxílium de sancto.
R. Et de Sion tuére eos.

V. Esto eis, Dómine, turris fortitúdinis.
R. A fácie inimíci.


V. Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.

V. Dóminus vobíscum.
R. Et cum spíritu tuo.

Oratio. Réspice, quáesumus, Dómine, super hos fámulos tuos et institútis tuis, quibus propagatiónem humáni géneris ordinásti, benígnus assíste, ut qui te auctóre jungúntur, te auxiliánte servéntur. Per Chrsitum Dóminum nostrum.
R. Amen.


V. Confirmai, ó Deus, o que fizestes por nós.
R. Do vosso templo santo que está em Jerusalém.

V. Senhor, tende piedade de nós.
R. Cristo, tende piedade de nós.
V. Senhor, tende piedade de nós.

Pai nosso.

V. Não nos deixeis cair em tentação.
R. Mas livrai-nos do mal.

V. Protegei, Senhor, os vossos servos.
R. Que esperam em vós, meu Deus.

V. Senhor, enviai-lhes socorro.
R. E de Sião protegei-os.

V. Senhor, sede para eles uma fortaleza invencível.
R. Um refúgio contra o inimigo.

V. Ouvi, Senhor, minha oração.
R. E chegue a vós meu clamor.

V. O Senhor esteja convosco.
R. E contigo também.

Olhai, Senhor, para os vossos servos, e concedei a vossa assistência à instituição pela qual regulastes o crescimento do gênero humano, e já que fostes vós que os unistes, sede também vós o seu auxílio e a sua guarda. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.





MISSA

ORAÇÕES AO PÉ DO ALTAR






Estando o sacerdote ao pé do altar, feita a devida reverência, benze-se em nome da Santíssima Trindade, dizendo:





In nómine + Patris, et Fílii, et Spíritus Sancti. Amen.


Em nome do + Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.



Põe-se diante de Deus de infinita majestade e, porque na sua presença santíssima todo homem pecador deve humilhar-se, reza alternativamente com os fiéis, o salmo 42, exprimindo esses sentimentos: (de joelhos)



Introíbo ad altáre Dei.
R. Ad Deum qui lætíficat juventútem meam.

Júdica me, Deus, et discérne causam meam de gente non sancta: ab hómine iníquo, et dolóso érue me.

R. Quia tu es, Deus, fortitúdo mea: quare me repulísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus?


Emítte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me deduxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum, et in tabernácula tua.
R. Et introíbo ad altáre Dei: ad Deum qui lætíficat juventútem meam.


Confitébor tibi in cíthara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me?

R. Spera in Deo, quóniam adhuc confitébor illi: salutáre vultus mei, et Deus meus.

Glória Patri, et Fílio, et Spíritui Sancto.
R. Sicut erat in princípo, et nunc, et semper: et in sæcula sæculórum. Amen.

Introíbo ad altáre Dei.
R. Ad Deum qui lætíficat juventutem meam.


Vou-me aproximar do altar de Deus,
R. Do Deus que é a alegria da minha juventude.

Fazei-me justiça, ó Deus, e tomai a defesa da minha causa contra gente desapiedada, do homem iníquo e fraudulento livrai-me, Senhor.
R. Pois Vós, ó Deus, sois a minha fortaleza, por que então me haveis repelido? Por que ando eu assim triste, oprimido pelo inimigo?

Enviai-me a vossa luz e a vossa verdade, que me guiem e me conduzam até à vossa montanha santa, até à vossa morada.
R. E eu vou-me aproximar do altar de Deus, do Deus que é a alegria da minha juventude.

Eu Vos louvarei ao som da cítara, Senhor, meu Deus. E tu, minha alma, por que hás-de estar triste e por que alvoroçar-te dentro de mim?
R. Espera em Deus, que uma vez mais o quero enaltecer, a Ele, salvação minha e meu Deus.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
R. Assim como era no princípio e agora e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Vou-me aproximar do altar de Deus.
R. Do Deus que é a alegria da minha juventude.


Benze-se o sacerdote dizendo:



Adjutórium + nostrum in nómine Dómini.
R. Qui fecit caelum et terram.


O nosso + auxílio está no nome do Senhor.
R. Que fez o Céu e a Terra.



Faz o sacerdote a confissão a Deus todo poderoso, juntando as mãos e inclinando-se profundamente:



Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáti Joánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et vobis, fratres: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo, et ópere: mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Joánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et vos, Fratres, oráre pro me ad Dóminum Deum nostrum.




R. Misereátur tui omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam.
Amen.


Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos, palavras e obras, por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. Portanto, rogo à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor.
R. Que o Deus onipotente se compadeça de ti, perdoe os teus pecados e te conduza à vida eterna.
Amém.



Também nós, pecadores, confessamos a Deus nossas faltas, implorando o auxílio da Virgem Maria e dos Santos, para sermos purificados dos pecados e assim podermos chegar com confiança diante de Deus.



Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáti Joánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, Pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo, et ópere: mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Joánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, Pater, oráre pro me ad Dóminum Deum nostrum.


Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos e a vós, padre, que pequei muitas vezes por pensamentos, palavras e obras, por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. Portanto, rogo à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos e a vós, padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor.





Misereátur vestri omnípotens Deus, et, dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam.
R. Amen.


Que o Deus onipotente se compadeça de vós, perdoe os vossos pecados e vos conduza à vida eterna.
R. Amém.





Indulgéntiam, + absolutiónem, et remissiónem peccatórum nostrórum tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus.
R. Amen.


Perdão, + absolvição e remissão dos nossos pecados nos conceda o Senhor onipotente e misericordioso.
R. Amém.





Deus, tu convérsus vivificábis nos.
R. Et plebs tua lætábitur in te.
Osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam.
R. Et salutáre tuum da nobis.
Dómine, exáudi oratiónem meam.
R. Et clamor meus ad te véniat.
Dóminus vobíscum.
R. Et cum spíritu tuo.


Ó Deus,volvei para nós o vosso rosto e dai-nos a vida.
R. E o Vosso povo alegrar-se-á em Vós.
Mostrai-nos, Senhor, a Vossa misericórdia.
R. E concedei-nos a vossa salvação.
Ouvi, Senhor, a minha oração.
R. E até Vós chegue o meu clamor.
O Senhor seja convosco.
R. E com o teu espírito.



Subindo ao altar o Padre diz em voz submissa:



Orémus:

Aufer a nobis, quaésumus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta sanctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Christum Dóminum nostrum. Amen.

Orámus te, Dómine, per mérita Sanctórum tuórum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia peccáta mea. Amen.


Oremos:

Afastai de nós, Senhor, Vos pedimos, as nossas iniqüidades, a fim de merecermos entrar de alma pura no Santo dos Santos. Amém.

Nós vos suplicamos, Senhor, pelos merecimentos dos vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os santos, Vos digneis perdoar-nos todos os nossos pecados. Amém.




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PRIMEIRA PARTE DA MISSA: ANTE-MISSA
(MISSA DOS CATECÚMENOS)

Assim chamada porque os catecúmenos (os que se preparavam para o Batismo) podiam assistir só a esta parte, que constava da leitura das Sagradas Escrituras, alternada com o canto de salmos, antífonas e orações.



I. INTRÓITO
Tob. 7, 15; 8, 19.

O Intróito é uma oração tirada quase sempre de um salmo, terminando com o “Gloria Patri”. Chama-se assim porque era cantado enquanto o cortejo do celebrante entrava na igreja. (“Introitus” = entrada)



Deus Israel conjúngat vos: et ipse sit vobíscum, qui misértus est duóbus únicis: et nunc, Domine, fac eos plénius benedícere te (T.P. Allelúja, allelúja).





Ps.127,1. Beáti omnes qui timent Dóminum: qui ámbulant in viis ejus.
V. Gloria Patri (...)


Que o Deus de Israel vos una; e esteja convosco o que teve compaixão dos dois filhos únicos: e agora, Senhor, fazei que estes Vos bendigam ainda mais (T.P. Aleluia, aleluia). 

Sl. Felizes os que temem o Senhor, e andam por Seus caminhos.

V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio e agora e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amém.




II. KYRIE

O sacerdote, alternativamente com os fiéis, diz estas invocações, parte das ladainhas que antigamente os fiéis cantavam ao chegar à igreja.



Kýrie, eléison
Kýrie, eléison
Kýrie, eléison

Christe, eléison
Christe, eléison
Christe, eléison

Kýrie, eléison
Kýrie, eléison
Kýrie, eléison








III. GLÓRIA

Glória : Missa Régia
(Gloria Messe Royale)







É oração de louvor às três Pessoas da Santíssima Trindade. Devemos dizer esta oração com grandes sentimentos de humildade, compenetrados da nossa miséria, sempre na presença de Deus.



Glória in excélsis Deo.
Et in terra pax homínibus bonæ voluntátis. Laudámus te. Benedícimus te. Adorámus te. Glorificámus te. Grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine Deus, Rex caeléstis, Deus Pater omnípotens. 
Dómine Fili unigénite, Jesu Christe.  Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris. Qui tollis peccáta mundi, miserére nobis. Qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis.  Quóniam tu solus Sanctus. Tu solus Dóminus. Tu solus Altíssimus, Jesu Christe. 
Cum Sancto Spíritu, + in glória Dei Patris. Amen.




Glória a Deus nas alturas.
E na terra paz aos homens de boa vontade. Nós Vos louvamos, Vos bendizemos, Vos adoramos, Vos glorificamos, Vos damos graças, por amor da vossa imensa glória, Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai onipotente!
Senhor, Filho unigênito, Jesus Cristo! Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho do Pai! Vós, que tirais os pecados do mundo, tende misericórdia de nós! Vós, que tirais os pecados do mundo, recebei a nossa súplica! Vós, que estais sentado à direita do Pai, tende misericórdia de nós! Porque só Vós sois o Santo, só Vós sois o Senhor, só Vós sois o Altíssimo, Jesus Cristo!
Com o Espírito Santo, + na glória de Deus Pai.
Amém.

IV. ORAÇÃO

O celebrante resume os votos dos fiéis (por isso se chama coleta) e exprime o sentido da festa que celebra, numa oração para cada dia ou festa do ano, à qual damos o nosso consentimento dizendo: Assim seja.



Dóminus vobíscum.
R. Et cum spíritu tuo.

Exáudi nos, omnípotens et miséricors Deus: ut, quod nostro ministrátur offício, tua benedictióne pótius impleátur. Per Dóminum nostrum (...)


O Senhor seja convosco.
R. E com o teu espírito.

Ouvi-nos, Senhor Deus, misericordioso e onipotente, e dai cumprimento por Vossa bênção ao que operamos por nosso ministério. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.





V. EPÍSTOLA

A Epístola é a leitura das Sagradas Esrituras que se faz ao povo para intruí-lo e prepará-lo melhor para o Sacrifício. Chama-se “Epístola” porque de ordinário é tirado o trecho de uma das cartas (epístolas) de São Paulo ou dos Apótolos. Contudo, pode também ser do Antigo ou outra parte do Novo Testamento.

Eph. 5, 22-33:



Léctio Epístolae B.Pauli Apóstoli ad Ephésios.

Fratres : Mulíeres viris suis súbditae sint, sicut Dómino; quóniam vir caput est mulíeris, sicut Christus caput est Ecclésiae: Ipse, salvátor córporis ejus. Sed sicut Ecclésia subjécta est Christo, ita et mulíeres viris suis in ómnibus. Viri, dilígite uxóres vestras, sicut et Christus diléxit Ecclésiam, et seípsum trádidit pro ea, ut illam sanctificáret, mundans lavácro aquae in verbo vitae, ut exhibéret ipse sibi gloriósam Ecclésiam, non habéntem máculam, aut rugam, aut áliquid hujúsmodi, sed ut sit sancta et immaculáta. Ita et viri debent dilígere uxóres suas, ut córpora sua. Qui suam uxórem díligit, seípsum díligit. Nemo enim unquam carnem suam ódio hábuit, sed nutrit, et fovet eam, sicut et Christus Ecclésiam: quia membra sumus córporis ejus, de carne ejus et de óssibus ejus. Propter hoc relínquet homo patrem et matrem suam, et adhaerébit uxóri suae: et erunt duo in carne una. Sacraméntum hoc magnum est, ego autem dico in Christo et in Ecclésia. Verúmtamen et vos sínguli, unusquísque uxórem suam, sicut seípsum díligat: uxor autem tímeat virum suum.




R. Deo grátias.


Leitura da Epístola de S.Paulo Apóstolo aos Efésios.

Irmãos: As mulheres sejam sujeitas a seus maridos como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, assim como Cristo é a cabeça da Igreja: Ele mesmo, que é o Salvador do seu corpo. Assim como, pois, é a Igreja sujeita a Cristo, assim o sejam em tudo as mulheres a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja, e por ela se entregou, para a santificar, purificando-a no Batismo da água pela palavra da vida; para a apresentar a Si mesmo como Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem outro algum defeito semelhante, mas santa e imaculada. Assim é que também os maridos devem amar a suas mulheres, como a seu próprio corpo. O que ama a sua mulher ama-se a si mesmo. Porque ninguém aborreceu jamais a sua própria carne; mas cada um a nutre e fomenta, como também Cristo faz à sua Igreja. Porque somos membros do Seu corpo, da Sua carne e dos Seus ossos. Por isso o homem deixará seu pai e mãe e se unirá à mulher, e serão dois em uma mesma carne. Este sacramento é grande, mas eu digo em Cristo e na Sua Igreja. Contudo também vós, cada um de per si, ame a sua mulher como a si mesmo; e a mulher reverencie a seu marido.

R. Graças a Deus





VI. GRADUAL
Ps. 127, 3.

“Gradual” são orações que se dizem entre a Epístola e o Evangelho. Ordinariamente, é algum salmo que serve de preparação para o Evangelho. Assim chamado porque antigamente era cantado nos “degraus” da estande ou do púlpito. É oração móvel conforme a missa. (omite-se no tempo pascal)




Uxor tua sicut vitis abúndans in latéribus domus tuae.
V. Fílii tui sicut novéllae olivárum in circúiti mensae tuae.


Tua mulher há-de ser como vide abundante no interior de tua casa.
V. Teus filhos ao redor da mesa, serão como rebentos de oliveira.





VII. ALELUIA
Ps. 19,3.

“Alleluia” é uma palavra hebraica que quer dizer: Deus seja louvado. Na missa, vem acompanhada de um versículo de salmo, próprio para cada missa.



Allelúja, allelúja.
Mittat vobis Dóminus auxílium de sancto: et de Sion tueátur vos.
Allelúja.


Aleluia, aleluia.
Mande-vos o Senhor ajuda de Seu santuário; e proteja-vos do alto de Sião. Aleluia.



Vai o sacerdote ao meio do altar e reza a preparação do Evangelho:



Munda cor meum, ac lábia mea, omnípotens Deus, qui lábia Isaíae Prophétae cálculo mundásti igníto: ita me tua grata miseratióne dignáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne váleam nuntiáre. Per Christum Dóminum nostrum. Amen.

Jube, Domine, benedícere. Dóminus sit in corde meo, et in lábiis meis: ut digne et competénter annúntiem Evangélium suum. Amen.


Purificai-me, Deus onipotente, o coração e os lábios, Vós que purificastes os lábios do profeta Isaías com um carvão em brasa; pela vossa misericordiosa bondade, dignai-Vos purificar-me, de modo a tornar-me capaz de proclamar dignamente o vosso santo Evangelho.

Dignai-Vos, Senhor, abençoar-me. Esteja o Senhor no meu coração e nos meus lábios, para digna e competentemente proclamar o seu Evangelho. Ámen.





VIII. EVANGELHO
Matth. 19, 3-6

O Evangelho, na missa, consiste na leitura de um trecho das palavras ou da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo, narrada por um dos quatro Evangelistas. Varia segundo a festa que se celebra. Todos os fiéis devem ouvir o Evangelho de pé, porque é a palavra de Deus.
Antes de iniciar a leitura do Evangelho, o padre recita com o povo um pequeno diálogo, para excitar a atenção à palavra de Deus.



Dóminus vobíscum.
R. Et cum spíritu tuo.
Sequéntia sancti + Evangélii secúndum Mattháeum.
R. Glória tibi, Domine.

In illo témpore: Accessérunt ad Jesum Pharisáei, tentántes eum et dicéntes : Si  licet hómini dimíttere uxórem suam, quacúmque ex causa? Qui respóndens, ait eis : Non legístis, quia qui fecit hóminem ab initio, másculum et féminam fecit eos? Et dixit : Propter hoc dimíttet homo patrem et matrem, et adhaerébit uxóri suae, et erunt duo in carne una. Itaque jam non sunt duo, sed una caro. Quod ergo Deus conjúnxit, homo non séparet.


R. Laus tibi, Christe.


O Senhor seja convosco.
R. E com o teu espírito.
Continuação do S. Evangelho segundo S. Mateus.
R. Glória a Vós, Senhor.

Naquele tempo: Chegaram-se a Jesus os Fariseus, tentando-O e dizendo: É porventura lícito a um homem repudiar a sua mulher por qualquer causa? Ele, respondendo, lhes disse: Não tendes lido que quem criou o homem desde o princípio, os criou homem e mulher? E disse: Por isso deixará o homem pai e mãe e ajuntar-se-á a sua mulher, e serão dois numa só carne. Assim que já não são dois, mas uma só carne. Não separe, logo, o homem o que Deus uniu.

R. Louvor a Vós, ó Cristo.





No fim do Evangelho o sacerdote, beijando o missal, diz:



Per evangélica dicta deleántur nostra delícta.


Por estas palavras do Evangelho, perdoados sejam os nossos pecados.



Após o Evangelho, o celebrante comenta a palavra divina, fazendo a homilia.


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SEGUNDA PARTE DA MISSA: SACRIFÍCIO
(MISSA DOS FIÉIS)

Neste momento, despediam-se outrora os catecúmenos e só os fiéis assistiam à celebração dos santos mistérios que consistem na renovação incruenta do sacrifício cruento do Senhor, no Calvário.

Por isso, há mais silêncio, maior recolhimento e oração mais intensa. Compreende três partes: a oblação ou Ofertório, a imolação ou Consagração e a Comunhão.


I. OFERTÓRIO



O sacerdote convida novamente o povo à oração:



Dóminus vobíscum.
R. Et cum spíritu tuo.
Orémus.


O Senhor seja convosco.
R. E com o teu espírito.
Oremos.




Durante o Ofertório, os fiéis ficam sentados. O celebrante inicia esta parte da missa com uma pequena oração, diferente para cada missa.


In te sperávi, Domine: dixi: Tu es Deus meus: in mánibus tuis témpora mea (T.P. Allelúja). [Ps. 30, 15-16]


Em Vós, Senhor, esperei e disse: Sois meu Deus, meu destino está em Vós (T.P. Aleluia). [Ps. 30, 15-16]







Súscipe, sancte Pater, omnípotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi, Deo meo, vivo et vero, pro innumerabílibus peccátis, et offensiónibus, et negligéntiis meis, et pro ómnibus circumstántibus, sed et pro ómnibus fidélibus christiánis vivis atque defúnctis: ut mihi, et illis profíciat ad salútem in vitam ætérnam. Amen.


Recebei, Pai santo, Deus onipotente e eterno, esta hóstia imaculada, que eu, vosso indigno servo, Vos ofereço a Vós, meu Deus vivo e verdadeiro, pelos meus inumeráveis pecados, ofensas e negligências, por todos os que estão aqui presentes e por todos os fiéis, vivos e defuntos, para que tanto a mim como a eles aproveita para a salvação e vida eterna Amém.



Prepara o cálice, deitando vinho e água que benze dizendo:



Deus, + qui humánæ substántiæ dignitátem mirabíliter condidísti et mirabílius reformásti: da nobis, per hujus aquæ et vini mystérium, ejus divinitátis esse consórtes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Jesus Christus Fílius tuus, Dóminus noster: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spiritus Sancti Deus: per ómnia sáecula sæculórum. Amen.


Ó Deus, + que de modo maravilhoso criastes em sua dignidade a natureza humana e de modo mais maravilhoso ainda a reformastes, concedei-nos, pelo mistério desta água e vinho, sejamos participantes da divindade d’Aquele que se dignou partilhar da nossa humanidade, Jesus Cristo vosso Filho e Senhor nosso, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém.





Oferece o cálice.



Offérimus tibi, Dómine, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ majestátis tuæ, pro nostra et totíus mundi salúte, cum odóre suavitátis ascéndat. Amen.


Nós Vos oferecemos, Senhor, o cálix da salvação, e da vossa clemência imploramos que ele se eleve até à presença da vossa divina majestade, qual suave odor, para salvação nossa e de todo o mundo. Amém.



Depois acrescenta:



In spíritu humilitátis et in ánimo contríto suscipiámur a te, Dómine: et sic fiat sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut pláceat tibi, Dómine Deus.
Veni, Sanctificátor, omnípotens ætérne Deus: et bénedic + hoc sacrifícium, tuo sancto nómini præparátum.


Com o espírito humilhado e coração contrito, sejamos por Vós acolhidos, Senhor; e que este nosso sacrifício se realize hoje na vossa presença por forma a merecer o vosso agrado, Senhor nosso Deus.
Vinde, Santificador, Deus onipotente e eterno, e abençoai + este sacrifício preparado para o vosso santo nome.



Depois, lava os dedos dizendo o Salmo 25.



Lavabo inter innocéntes manus meas: et circúmdabo altáre tuum, Dómine.
Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua.
Dómine, diléxi decórem domus tua, et locum habitatiónis glóriæ tuæ.
Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sánguinum vitam meam:
In quorum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus.
Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me, et miserére mei.
Pes meus stetit in dirécto: in ecclésiis benedícam te, Dómine.
Glória Patri, et Fílio, et Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et semper: et in sáecula sæculórum. Amen.


Lavo na inocência as minhas mãos, e acerco-me, Senhor, do vosso altar,
Para fazer ouvir os vossos louvores, e apregoar todas as vossas maravilhas.
Amo, Senhor, a beleza da vossa casa, e o lugar em que repousa a vossa glória.
Não deixeis, ó Deus, que minha alma se perca com os pecadores, nem a minha vida com os homens sanguinários;
Eles que têm as mãos manchadas de iniqüidade, e a dextra de peitas repleta.
Eu, pelo contrário, conduzo-me pelas sendas da inocência; livrai-me, Senhor, e compadecei-Vos de mim.
Os meus pés andam pelo caminho da retidão; nas assembléias Vos bendirei, Senhor.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos, Amém.





Regressa o sacerdote ao meio do altar, e, inclinando-se profundamente, diz:



Súscipe, sancta Trínitas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Jesu Christi, Dómini nostri, et in honórem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Joannis Baptistæ, et sanctórum apostolórum Petri et Pauli, et istórum, et ómnium sanctórum: ut illis profíciat ad honórem, nobis autem ad salútem: et illi pro nobis intercédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúmdem Christum Dóminum nostrum. Amen.


Recebei, Trindade Santa, esta oblação, que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascensão de Jesus Cristo nosso Senhor, e em honra da bem-aventurada sempre Virgem Maria, de S.João Batista, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, destes (cujas relíquias aqui estão) e de todos os Santos; seja para honra deles e salvação nossa, e por nós se dignem intereceder no céu aqueles cuja memória celebramos na terra. Pelo mesmo Jesus Cristo Senhor nosso. Amém.



O sacerdote volta-se para o povo:



Oráte fratres, ut meum ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem omnipoténtem.

R. Suscípiat Dóminus sacrifícium de mánibus tuis  ad laudem et glóriam nóminis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ.
Amen.


Orai, irmãos, para que este sacrifício, meu e vosso, seja aceite de Deus Pai onipotente.


R. Receba o Senhor das tuas mãos este sacrifício para louvor e glória do seu nome e para bem nosso e de toda a sua santa Igreja.
Amém.



Chama-se secreta a esta oração, porque o sacerdote a diz em voz baixa, recordando por este modo a oração que o Sumo Sacerdote da Lei Antiga fazia, recolhendo-se a sós ao “Santo dos Santos”.



Súscipe, quáesumus, Dómine, pro sacra connúbii lege munus oblátum: et, cujus largítor es óperis, esto dispósitor. Per Dóminum nostrum (...)


Dignai-Vos, Senhor, aceitar a oferta por este sacro Matrimônio; e, pois sois seu dispenseiro, sede também ordenador. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo (...)






(...) per ómnia saécula saeculorum.
R. Amen.


(...) por todos os séculos dos séculos.
R. Amém.





II. CÂNON

Começa a grande prece de ação de graças e de louvor. O Prefácio é a introdução e indica o sentido geral da festa do dia.

Chama-se Cânon da missa, o conjunto de orações que se dizem depois do Prefácio, porque contêm a Regra Fixa e a ordem invariáel das palavras com que se faz sempre a Consagração e tudo que a precede e segue. Estas orações são sempre as mesmas.





Dóminus vobíscum.
R. Et cum spíritu tuo.
Sursum corda.
R. Habémus ad Dóminum.
Grátias agámus Dómino Deo nostro
R. Dignum et justum est.





O Senhor seja convosco.
R. E com o teu espírito.
Corações ao alto.
R. Temo-los para o Senhor
Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
R. É digno e justo.


PREFÁCIO COMUM



Vere dignum et justum est, aequum et salutáre, nos tibi semper, et ubíque grátias ágere: Dómine sancte, Pater omnípotens,  aetérne Deus: per Christum Dóminum nostrum. Per quem majestátem tuam laudant Angeli, adórant Dominatiónes, tremunt Potestátes. Caeli, caelorúmque Virtútes, ac beáta Séraphim, sócia exsultatióne concélebrant. Cum quibus et nostras vocês, ut admítti júbeas, deprecámur, súpplici confessióne dicéntes:



É verdadeiramente digno e justo, é dever e salvação nossa, Vos demos graças sempre e em toda parte, Senhor, Pai santo, Deus onipotente e eterno, por Jesus Cristo nosso Senhor, por quem louvam os Anjos a vossa majestade, a adoram as Dominações, a reverenciam as Potestades, a celebram os Céus e as Forças celestes, com os bem-aventurados Serafins, unidos todos em comum exultação. Juntas com as deles, Vos pedimos aceiteis as nossas vozes, que em súplice louvor Vos aclamam:



De joelhos.
Sanctus 

Sanctus, Sanctus, Sanctus, Dóminus Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna in excélsis.
Benedíctus, qui venit in nómine Domini. Hosánna in excélsis.


Santo, santo, santo é o Senhor Deus das milícias celestes. Cheios estão céu e terra da vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em o nome do Senhor! Hosana nas alturas!






CÃNON –ANTES DA CONSAGRAÇÃO



Te ígitur, clementíssime Pater, per Jesum Christum Fílium tuum, Dóminum nostrum, súpplices rogámus ac pétimus, uti accépta hábeas et benedícas, hæc + dona, hæc + múnera, hæc sancta + sacrifícia illibáta.

In primis, quae tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta cathólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite nostro N. et ómnibus orthodóxis, atque cathólicae et apostólicae fídei cultóribus.


A vós, Pai clementíssimo, por Jesus Cristo vosso Filho e Senhor nosso, humildemente rogamos e pedimos aceiteis e abençoeis estes + dons, estas + dádivas, estas santas + oferendas ilibadas.

Nós Vo-los oferecemos, em primeiro lugar, pela vossa santa Igreja católica, à qual vos dignai conceder a paz, proteger, conservar na unidade e governar, através do mundo inteiro, e também pelo vosso servo o nosso Papa N., pelo nosso Bispo N., e por todos os (bispos) ortodoxos, aos quais incumbe a guarda da fé católica e apostólica.



Preces pelas pessoas que se recomendaram às nossas orações.



Meménto, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N. et ómnium circumstántium, quorum tibi fides cógnita est, et nota devótio, pro quibus tibi offérimus: vel qui tibi ófferunt hoc sacrifícium laudis, pro se, suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis, et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero.


Lembrai-vos, Senhor, dos vossos servos e servas N. e N., e de todos aqueles que estão aqui presentes, cuja fé Vos é conhecida e manifesta a devotação. Por eles Vos oferecemos, ou eles próprios Vos oferecem, este sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, para redenção das suas almas, para terem a salvação e incolumidade que esperam; para isso, a Vós dirigem as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro.



Invocando os santos dos céus:



Communicántes, et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genitrícis Dei et Dómini nostri Jesu Christi: sed et beáti Joseph, ejúsdem Vírginis Sponsi, et beatórum Apostolórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Jacóbi, Joánnis, Thomæ, Jacóbi, Philíppi, Bartholomaéi, Mattáei, Simónis, et Thaddaéi, Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Joánnis et Pauli, Cosmæ et Damiáni, et ómnium Sanctórum tuórum; quorum méritis precibúsque concédas, ut in ómnibus protectiónis tuæ muniámur auxílio. Per eúmdem Christum Dóminum nostrum. Amen.


Unidos na mesma comunhão, honramos a memória, em primeiro lugar, da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Senhor Nosso Jesus Cristo, e também de S. José, o Esposo da mesma Virgem, e dos vossos bem-aventurados Apóstolos e Mártires, Pedro e Paulo, André, Tiago, João, Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sixto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces, concedei sejamos sempre fortalecidos com o vosso auxílio e proteção. Por Jesus Cristo, Senhor nosso. Amém.



Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cunctæ famíliæ tuæ, quaésumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éripi, et in electórum tuórum júbeas grege numerári. Per Christum Dóminum nostrum. Amen.
Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quaésumus, bene+díctam, adscrí+ptam, ra+tam, rationábilem, acceptabilémque fácere dignéris: ut nobis Cor+pus, et San+guis fiat dilectíssimi Fílii tui Dómini nostri Jesu Christi.


Esta oblação, que nós, vossos servos, e toda a vossa família, Vos oferecemos, aceitai-a, Senhor, benignamente; firmai na paz os dias da nossa vida, livrai-nos da eterna condenação e ordenais sejamos contados na sociedade dos vossos eleitos. Amém.
Dignai-Vos, Senhor, fazer que esta oblação seja em tudo aben+çoada, apro+vada, ratifi+cada, espiritual e digna da vossa aceitação, e se torne para nós Cor+po e San+gue do vosso diletíssimo Filho e Senhor nosso Jesus Cristo.



CONSAGRAÇÃO

É o momento mais solene da Missa. O pão e o vinho vão mudar-se substancialmente no Corpo e no Sangue de Jesus. Assim se renova de modo místico a imolação que outrora se realizou no Calvário.



Qui prídie quam paterétur, accépit panem in sanctas ac venerábiles manus suas, et elevátis óculis in cælum ad te Deum Patrem suum omnipoténtem, tibi grátias agens, bene+díxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et manducáte ex hoc omnes.

« Hoc est enim Corpus meum »



Ele, na véspera de sua paixão, tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, e elevando os olhos ao céu para vós, ó Deus, seu Pai onipotente, dando-vos graças, ben+zeu-o, partiu-o e deu-o a seus discípulos, dizendo: Tomai e Comei Dele, todos.

« Isto é o Meu Corpo »


Enquanto o sacerdote genuflete, inclinemo-nos reverentemente, e quando eleva a Hóstia, olhemos para o nosso Deus e adoremo-Lo dizendo mentalmente: “Meu Senhor e meu Deus”!



Símili modo postquam cænátum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles manus suas: item tibi grátias agens, bene+díxit, dedítque discípulis suis, dicens: Accípite, et bíbite ex eo omnes

« Hic est enim Calix Sánguinis mei, novi et ætérni testaménti : mystérium fídei: qui pro vobis et pro multis effundétur in remissiónem peccatórum. »

Hæc quotiescúmque fecéritis, in mei memóriam faciétis.



De igual modo, depois de haver ceado, tomando também este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, e novamente dando-vos graças, ben+zeu-o e deu-o a seus discípulos, dizendo: Tomai e Bebei Dele todos.

« Este é o Cálice do meu Sangue, do novo e eterno Testamento : mistério de fé : que será derramado por vós e por muitos para remissão dos pecados. »

Todas as vezes que isto fizerdes, fazei-o em memória de mim.


O sacerdote apresenta à nossa adoração o precioso Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.


CÂNON –DEPOIS DA CONSAGRAÇÃO

O sacerdote continua rezando:



Unde et mémores, Dómine, nos servi tui sed et plebs tua sancta, ejúsdem Christi Fílii tui Dómini nostri tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectiónis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præcláræ majestáti tuæ de tuis donis ac datis, hóstiam + puram, hóstiam + sanctam, hóstiam + immaculátam, Panem + sanctum vitæ ætérnæ, et + Cálicem salútis perpétuæ.


Por este motivo, Senhor, nós, vossos servos, e o vosso povo santo, recordando a feliz Paixão do mesmo Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, bem como a sua Ressurreição de entre os mortos e a sua gloriosa Ascenção aos céus, oferecemos à vossa preclara Majestade, dos dons de que Vós próprio nos fizestes mercê, a hóstia + pura, hóstia + santa, hóstia + imaculada, o pão + santo da vida eterna e o cálix da eterna + salvação.



Lembra que Deus deve aceitar este Sacrifício muito mais perfeito, uma vez que Ele aceitou os sacrifícios da Lei Antiga.



Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere dignéris: et accépta habére, sícuti accépta habére dignátus es múnera púeri tui justi Abel, et sacrifícium patriárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, immaculátam hóstiam.


Sobre estas ofertas, dignai-Vos lançar olhar propício e complacente; aceitai-as, assim como Vos dignastes aceitar os dons do justo Abel, vosso servo, o sacrifício de Abraão, nosso pai, e o que vos ofereceu o vosso sumo sacerdote Melquisedeque, sacrifício santo, hóstia imaculada.



Continua no mesmo pedido de aceitação.



Súpplices te rogámus, omnípotens Deus: jube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ majestátis tuæ: ut quoquot ex hac altáris participatióne sacrosánctum Fílii tui Cor+pus, et Sán+guinem sumpsérimus, omni benedictióne cælésti et grátia repleámur. Per eúmdem Christum Dóminum nostrum. Amen.


Suplicantes Vos rogamos, Deus onipotente, façais que estas ofertas sejam levadas pelas mãos do vosso santo Anjo para o vosso sublime altar, à presença da vossa divina Majestade, a fim de que todos nós, que, comungando deste altar, recebermos o sacrossanto Cor+po e San+gue do vosso Filho, sejamos cumulados de todas as bênçãos e graças celestes. Por Jesus Cristo Senhor nosso. Amém.



Pede o sacerdote a Deus que se lembre das almas dos fiéis defuntos e assim sejam aplicados a elas os frutos do Sacrifício.



Meménto étiam, Dómine, famulórum famularúmque tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dórmiunt in somno pacis.
Ipsis, Dómine, et ómnibus in Christo quiescéntibus, locum refrigérii, lucis et pacis, ut indúlgeas, deprecámur. Per eúmdem Christum Dóminum nostrum. Amen.


Lembrai-Vos também, Senhor, dos vossos servos e servas (NN. e NN.), que nos precederam, marcados com o sinal da fé, e agora dormem no sono da paz.
A estes, Senhor, e a todos aqueles que repousam em Cristo, Vos pedimos concedais misericordioso o lugar do refrigério, da luz e da paz. Pelo mesmo Jesus Cristo Senhor nosso. Amém.


O sacerdote pede pela salvação sua e dos fiéis.



Nobis quoque peccatóribus fámulis tuis, de multitúdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam, et societátem donáre dignéris, cum tuis sanctis Apóstolis et Martýribus: cum Joánne, Stéphano, Matthía, Bárnaba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, Agnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quaésumus, largítor admítte. Per Christum Dóminum nostrum.


A nós também, pecadores, vossos servos, confiados nas vossas infinitas misericórdias, dignai-Vos conceder entremos a fazer parte da sociedade dos vossos Santos Apóstolos e Mártires, João, Estêvão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Águeda, Lúcia, Inês, Cecília, Anastásia e todos os vossos Santos, em cujo consórcio Vos pedimos nos admitais com vossa liberalidade, não já em consideração dos nossos méritos, mas sim pela vossa indulgência.Por Jesus Cristo Senhor nosso.





Per quem hæc ómnia Dómine, semper bona creas, sanctí+ficas, viví+ficas, bene+dícis, et præstas nobis.

Per + ipsum, et cum + ipso, et in + ipso, est tibi Deo Patri + omnipoténti, in unitáte + Spíritus Sancti, omnis honor et glória.


Por Ele, Senhor, criais sempre todos estes bens, os santi+ficais, vivi+ficais, aben+çoais e no-los concedeis.

Por + Ele, com + Ele e + n’Ele, a Vós, Deus Pai + onipotente, na unidade do + Espírito Santo, é dada toda a honra e glória.



O sacerdote termina agora a grande oração do Cânon. O povo, que participou deste ato, declara o seu assentimento:



Per ómnia saécula saeculorum.
R. Amen.


Por todos os séculos dos séculos.
R. Amém.


II. COMUNHÃO




PAI-NOSSO

Segue-se a oração do Pai-Nosso que contêm tudo quanto se pode pedir à Majestade divina.



ORÉMUS. Præcéptis salutáribus móniti, et divína institutióne formáti, audémus dícere:


Pater noster, qui es in cælis: sanctificétur nomen tuum: advéniat regnum tuum: fiat volúntas tua, sicut in cælo, et in terra. Panem nostrum quotidiánum da nobis hódie: et dimítte nobis débita nostra, sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris. Et ne nos indúcas in tentatiónem,


R. Sed líbera nos a malo.



OREMOS. Advertidos pelos preceitos do Salvador e instruídos pelos divinos ensinamentos, ousamos dizer:


Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra, como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores, e não nos deixeis cair em tentação.

R. Mas livrai-nos do mal.



BÊNÇÃO NUPCIAL

Antes do “Agnus Dei” o sacerdote, voltado para os esposos, que estão ajoelhados, reza sobre eles as orações seguintes:






Oração



Propitiáre, Dómine, supplicatiónibus nostris, et institútis tuis, quibus propagatiónem humáni géneris ordinásti, benígnus assíste: ut, quod te auctóre júngitur, te auxiliánte servétur. Per Dóminum.


Oremos. Senhor, sede favorável às nossas orações, assisti à instituição do Matrimônio pelo qual regulastes o crescimento do gênero humano, a fim de que esta união, da qual sois o autor, se conserve pela vossa graça. Por Jesus Cristo, vosso Filho e nosso Senhor, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém.







Oração



Deus, qui potestáte virtútis tuae de níhilo cuncta fecísti: qui, dispósitis universitátis exórdiis, hómini, ad imáginem Dei facto, ídeo inseparábile mulíeris adjutórium condidísti, ut femíneo córpori de viríli dares carne princípium, docens quod ex uno placuísset instítui, numquam licére disjúngi:


Deus, qui tam excellénti mystério conjugálem cópulam consecrásti, ut Christi et Ecclésiae sacraméntum praesignáres in foédere nuptiárum:

Deus, per quem múlier júngitur viro, et socíetas principáliter ordináta ea benedictióne donátur, quae sola nec per originális peccáti poenam, nec per dilúvii est abláta senténtiam:

réspice propítius super hanc fámulam tuam, quae maritáli jungénda consórtio, tua se éxpetit protectióne muníri: sit in ea jugum dilectiónis et pacis: fidélis et casta nubat in Christo, imitatríxque sanctárum permáneat feminárum: sit amábilis viro suo, ut Rachel : sápiens, ut Rebécca: longaéva et fidélis, ut Sara: nihil in ea ex áctibus suis ille auctor praevaricatiónis usúrpet: nexa fídei, mandatísque permáneat: uni thoro juncta, contáctus illícitos fúgiat: múniat infirmitátem suam róbore disciplínae: sit verecúndia gravis, pudóre venerábilis, doctrínis caeléstibus erudíta: sit foecúnda in sóbole, sit probáta et ínnocens: et ad Beatórum réquiem atque ad caeléstia regna pervéniat: et vídeant ambo fílios filiórum suórum usque in tértiam et quartam generatiónem, et ad optátam pervéniant senectútem. Per eúmdem Dóminum nostrum Jesum Christum.
Oremos. Ó Deus, que por vossa onipotência criastes do nada todas as coisas, pusestes desde o início a harmonia no mundo, fizestes o homem à vossa imagem e lhe destes na mulher uma companheira inseparável; tirando da carne do homem o corpo da mulher, ensinastes que não é jamais permitido separar o que quisestes fazer sair de um só ser.

Ó Deus, que por um tão grande mistério consagrastes a união conjugal, fazendo que ela prefigure as núpcias de Cristo e da Igreja.

Ó Deus, que unis a mulher ao homem e dais a esta união, estabelecida desde o princípio, a única bênção que não foi abolida nem pelo castigo do pecado original, nem pela condenação do dilúvio.

Olhai com bondade esta vossa serva, que pede a vossa proteção, no momento em que une a própria sorte à de seu esposo pelo Matrimônio. Seja-lhe ela unida pelo jugo do amor e da paz. Torne-se, em Cristo, uma esposa fiel e casta, a exemplo das santas mulheres, amável a seu marido como Raquel, prudente como Rebeca, fiel durante uma longa vida como Sara. Nada em sua vida dê ocasião ao demônio, autor do pecado. Fique sempre fiel à fé e aos mandamentos. Unida a seu marido, evite toda relação ilegítima. Sustente a sua fraqueza na disciplina. Sua discrição lhe mereça a estima, seu pudor inspire respeito e seja instruída nas coisas de Deus. Tenha ela a maternidade fecunda. Seja pura e irrepreensível e chegue ao repouso dos eleitos no Reino do céu. E vejam ambos os filhos dos seus filhos até à terceira e quarta geração, atingindo uma feliz velhice.
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.




Continua o sacerdote em voz baixa:



Líbera nos, quáesumus, Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et futúris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genitríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propítius pacem in diébus nostris; ut, ope misericórdiæ tuæ adjúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per eúmdem Dóminum nostrum Jesum Christum, Fílium tuum. Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus,

Per ómnia saécula saeculórum.
R. Amen.


Livrai-nos, Senhor, de todos os males, passados, presentes e futuros, e, pela intercessão da bem-aventurada e gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo e André, e de todos os Santos, concedei-nos propício a paz em nossos dias; de modo que, ajudados com os auxílios da vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e assegurados contra toda a perturbação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo,

Por todos os séculos dos séculos.
R. Amém.




FRAÇÃO DA HÓSTIA






Pax + Dómini + sit semper vobís+cum.
R. Et cum spíritu tuo.


A paz + do Senhor + seja sempre com+vosco.
R. E com o teu espírito.



Colocando uma parte da Hóstia no cálice o padre diz:



Hæc commíxtio, et consecrátio Córporis et Sánguinis Dómini nostri Jesu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam. Amen.


Que esta mistura sagrada do Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo seja para nós, que os vamos receber, penhor da vida eterna. Amém.




Inclinado profundamente diz:



Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi,
R. Miserére nobis.

Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi,
R. Miserére nobis.

Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi,
R. Dona nobis pacem.


Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R. Tende misericórdia de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R. Tende misericórdia de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R. Dai-nos a paz.





Pede a Deus paz para a Igreja.



Dómine Jesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem meam do vobis: ne respícias peccáta mea, sed fidem Ecclésiæ tua; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre dignéris: qui vivis et regnas Deus per ómnia sæcula sæculórum. Amen.


Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos: "Deixo-Vos a paz, dou-vos a minha paz", não olheis para os meus pecados, mas para a fé da vossa Igreja; dignai-Vos, como é desejo vosso, dar-lhe a paz e unidade, Vós que, sendo Deus, viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.



PREPARAÇÃO PARA A COMUNHÃO

Orações preparatórias à Comunhão.



Dómine Jesu Christe, Fili Dei vivi, qui ex voluntáte Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus in saécula sæculórum. Amen.


Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, por vontade do Pai e com a cooperação do Espírito Santo, destes com a vossa morte a vida ao mundo, livrai-me, por este vosso sacrossanto Corpo e Sangue, de todas as minhas iniquidades e de todos os males; fazei que eu seja sempre fiel cumpridor dos vossos mandamentos e não permitais que jamais me afaste de Vós, que, com o mesmo Deus Pai e o Espírito Santo, viveis e reinais, Deus, pelos séculos dos séculos. Amém.





Percéptio Córporis tui, Dómine Jesu Christe, quod ego indígnus súmere præsúmo, non mihi provéniat in judícium et condemnatiónem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia saécula sæculórum. Amen.


Que a comunhão do vosso Corpo e Sangue, Senhor Jesus Cristo, que eu, embora indigno, ouso receber, não seja para juízo e condenação minha, mas antes, pela vossa misericórdia, me sirva de proteção e remédio para a alma e para o corpo, Vós que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.



COMUNHÃO DO CELEBRANTE

Adora o sacerdote a sagrada Hóstia e diz, em voz baixa:



Panem cæléstem accípiam, et nomen Dómini invocábo.


Tomarei o pão do céu, e invocarei o nome do Senhor.



Bate três vezes no peito, dizendo:



Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea. (3x)


Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada; mas dizei uma só palavra, e minha alma será salva. (3x)





Faz agora o sinal da Cruz com a Hóstia, dizendo:



Corpus Dómini nostri Jesu Christi custódiat + ánimam meam in vitam ætérnam. Amen.


O Corpo de nosso Senhor Jesus Cristo guarde + a minha alma para a vida eterna. Amém.



Depois de receber o Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo, toma o Cálice e diz:



Quid retríbuam Dómino pro ómnibus quæ retríbuit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocábo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero.


Que hei-de eu retribuir ao Senhor por tudo quanto Ele me concedeu? Tomarei o cálix da salvação, e invocarei o nome do Senhor. Em louvores invocarei o Senhor, e livre serei dos meus inimigos.



Faz o sinal da Cruz com o Cálice e diz:



Sanguis Dómini nostri Jesu Christi + custódiat ánimam meam in vitam ætérnam. Amen.


O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo + guarde a minha alma para a vida eterna. Amém.



COMUNHÃO DOS NOIVOS


Confíteor Deo omnipoténti, beátæ Maríæ semper Vírgini, beáto Michaéli Archángelo, beáti Joánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, Pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo, et ópere: mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam semper Vírginem, beátum Michaélem Archángelum, beátum Joánnem Baptístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, Pater, oráre pro me ad Dóminum Deum nostrum.


Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos e a vós, padre, que pequei muitas vezes por pensamentos, palavras e obras, por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. Portanto, rogo à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado São João Batista, aos Santos Apóstolos São Pedro e São Paulo, a todos os Santos e a vós, padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Senhor.





Misereátur vestri omnípotens Deus, et dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam.
R. Amen.


Que o Deus onipotente se compadeça de vós, perdoe os vossos pecados e vos conduza à vida eterna.
R. Amém.





Indulgéntiam, + absolutiónem, et remissiónem peccatórum nostrórum, tríbuat nobis omnípotens et miséricors Dóminus:
R. Amen.


Perdão, + absolvição e remissão dos nossos pecados nos conceda o Senhor onipotente e misericordioso.
R. Amém.





Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccáta mundi.


Eis o Cordeiro de Deus, eis Aquele que tira os pecados do mundo





Dómine, non sum dignus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic verbo, et sanábitur ánima mea. (3x)


Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva. (3x)



O sacerdote diz a cada um dos comungantes:



Corpus Dómini nostri Jesu Christi + custódiat ánimam tuam in vitam ætérnam. Amen.


O Corpo de nosso Senhor Jesus Cristo guarde a tua alma para a vida eterna. Amém.


COMUNHÃO DOS NOIVOS












ABLUÇÕES

Enquanto purifica o cálice o sacerdote reza:



Quod ore súmpsimus, Dómine, pura mente capiámus: et de múnere temporáli fiat nobis remédium sempitérnum.


Corpus tuum, Dómine, quod sumpsi, et Sanguis, quem potávi, adhaéreat viscéribus meis: et praésta; ut in me non remáneat scélerum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacraménta: Qui vivis et regnas in saécula sæculórum. Amen.


Com pureza de alma recebamos, Senhor, o que em nossa boca tomamos. Este dom, que nos foi concedido no tempo, remédio nos seja para a eternidade.

O vosso Corpo, Senhor, que eu comi e o vosso Sangue que eu bebi se unam às minhas entranhas; refeito que fui com estes puros e santos sacramentos, fazei que em mim não fique mancha alguma de pecado, Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém.



Depois de mudado o missal, o sacerdote reza as orações de ação de graças, chamadas “Communio” e “Post-Communio” (Comunhão e Pós-Comunhão). Podem os fiéis sentar-se.

COMMUNIO
Ps. 127, 4 et 6.



Ecce, sic benedicétur omnis homo, qui timet Dóminum: et vídeas fílios filiórum tuórum: pax super Israel (T.P. Allelúja).


Eis como será abençoado todo o que teme o Senhor: possas tu ver os filhos de teus filhos e a paz em Israel (T.P. Aleluia).










POSTCOMMUNIO



Dóminus vobíscum.
R. Et cum spíritu tuo.


O Senhor seja convosco.
R. E com o teu espírito.





Quáesumus, omnípotens Deus: institúta providéntiae tuae pio favóre comitáre; ut, quos legítima societáte connéctis, longaéva pace custódias. Per Dóminum nostrum Jesum Christum (...)


Nós Vos pedimos, Deus onipotente, façais seguir de Vossa graça os institutos de Vossa providência, e aos unidos em legítimo consórcio, conservai-os em duradoura paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que, sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo (...)





(...) per ómnia saécula saeculorum.
R. Amen


(...) por todos os séculos dos séculos.
R. Amém.


FINAL DA MISSA

O sacerdote no meio do altar volta-se para o povo e diz:



Dóminus vobíscum.
R. Et cum spíritu tuo.
Ite, Missa est.
R. Deo grátias.


O Senhor seja convosco.
R. E com o teu espírito.
V. Em boa hora vos ide.
R. Graças a Deus.



O sacerdote diz aos esposos:



Deus Abraham, Deus Isaac, et Deus Jacob sit yobíscum: et ipse adímpleat benedictiónem suam in vobis: ut videátis fílios filiórum vestrórum usque ad tértiam et quartam generatiónem, et póstea vitam aetérnam habeátis sine fine: adjuvánte Dómino nostro Jesu Christo, qui cum Patre et Spíritu Sancto vivit et regnat Deus, per ómnia saécula saeculórum.
R. Amen.


O Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó esteja convosco e faça descer sobre vós a sua bênção, a fim de que possais ver os filhos dos vossos filhos até à terceira e quarta geração, e depois chegueis à vida eterna, com o auxílio de nosso Senhor Jesus Cristo, que vive e reina com o Pai e o Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos. Amém.



Asperge-os com água benta, diz o “Placeat” e dá a bênção:



Pláceat tibi, sancta Trínitas, obséquium servitútis meæ: et præsta, ut sacrifícium quod óculis tuæ maiestátis indígnus óbtuli, tibi sit acceptábile, mihíque, et ómnibus pro quibus illud óbtuli, sit, te miseránte, propitiábile. Per Christum Dóminum nostrum. Amen.


Aceitai com agrado, Trindade Santa, a homenagem deste vosso servo; este sacrifício, que eu, embora indigno, aos olhos da vossa Majestade acabo de oferecer, tornai-o digno de ser por Vós aceite e, pela vossa misericórdia, seja causa de propiciação para mim e para todos aqueles por quem o ofereci. Amém.



De joelhos.



Benedícat vos omnípotens Deus: Pater, et Fílius, + et Spíritus Sanctus.
R. Amen.


Abençoe-vos o Deus onipotente, Pai, e Filho, + e Espírito Santo.
R. Amém.





EVANGELHO FINAL

De pé.



V.Dóminus vobíscum.
R. Et cum spíritu tuo.
Inítium sancti Evangélii + secundum Joánnem.
R. Glória tibi, Dómine.


O Senhor seja convosco.
R. E com o teu espírito.
Início do santo Evangelho + segundo São João.
R. Glória a Vós, Senhor.





In princípio erat Verbum et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Verbum. Hoc erat in princípio apud Deum. Omnia per ipsum facta sunt, et sine ipso factum est nihil quod factum est; in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum; et lux in ténebris lucet, et ténebræ eam non comprehendérunt. Fuit homo missus a Deo cui nomen erat Joánnes. Hic venit in testimónium, ut testimónium perhibéret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non erat ille lux, sed ut testimónium perhibéret de lúmine. Erat lux vera quæ illúminat omnem hóminem veniéntem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est et mundus eum non cognóvit. In própria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot autem recepérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíeri; his qui credunt in nómine ejus, qui non ex sanguínibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. (ajoelha-se) ET VERBUM CARO FACTUM EST, et habitávit in nobis: et vídimus glóriam ejus, glóriam quasi Unigéniti a Patre, plenum grátiæ et veritátis.


R. Deo grátias.


No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus. Estava Ele no princípio com Deus. Tudo por Ele foi feito, e nada de quanto se fez foi feito sem Ele. N’Ele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; e a luz brilha nas trevas, e as trevas não a receberam. Houve um homem enviado por Deus, chamado João, o qual veio como testemunho, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por via dele. Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Era (o Verbo) a luz verdadeira que ilumina todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam. A todos, porém, quantos O receberam, deu Ele o poder de se tornarem filhos de Deus, quer dizer, àqueles que crêem no seu nome, que nem do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas só de Deus nasceram. (ajoelha-se) E O VERBO SE FEZ CARNE e veio habitar entre nós; e nós vimos a sua glória, glória do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e verdade.

R. Graças a Deus.




Procissão de Saída
Sacerdote - Acólitos
Noivos e Padrinhos




Trumpet voluntary - Henry Purcell
Prince of Denmark March




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* NOTA: Para o Rito do Matrimônio utilizamos a tradução para o português encontrada no Ritual de Sacramentos e Sacramentais, do Secretariado Nacional de Liturgia, de 1965. (p.183-201) O texto em latim e também as partes fixas e móveis da Missa podem ser encontradas no Missal Quotidiano e Vesperal, por Dom Gaspar Lefebvre. Também no Manual da Paróquia (Ed.Vozes, 1950, p.380), pode-se encontrar o Rito do Matrimônio com partes em português e partes em latim. Para as explicações das cerimônias e das orações da Missa utilizamos também o Missal Dominical (Ed.